Cazuza

Cazuza

Sua vida foi rápida e intensa, fez tudo o que queria fazer, viveu tudo o que tinha para viver, parece que sabia que seria curta sua passagem, curta mas brilhante, deixou sua história, suas poesias; embora não se considerasse um poeta e sim um letrista, um sábio da geração dos anos 80, falava o que pensava, se defendia, escandalizava, mas sobretudo, vivia!  

Seus pais foram o esteio da sua vida louca, teve uma família que acima de tudo o amava, não desistiram dele nem um minuto. Chegou ao topo do sucesso, respirava vida, liberdade e alegria de viver, lutou até o fim, até onde conseguiu fazer o que mais amava, cantar e compor. 

Nos deixou sua obra, sua inteligência musical, seu olhar para a vida. Hoje sua mãe ajuda crianças e adolescentes com soro positivo na Sociedade Viva Cazuza, fundada por ela. A ajuda vem dos direitos autorias dele, doações, leilões, shows e eventos que promovem. Foi uma forma que encontrou para se manter viva, ajudar outras pessoas a lutarem por essa doença tão cruel, que mata aos poucos, até as últimas forças. Cazuza não morreu, ainda vive com sua história.  

 

Um livro para os fãs que fazem Cazuza vivo. Numa história contada pela sua mãe desde o seu nascimento, ela abre o coração e fala sobre as angústias e alegrias dos trinta ans da vida de seu filho. O carinho, a rebeldia, os devaneios, mas, acima de tudo, um livro que revela que só o amor salva, que a família, que a presença dos pais são alicerces jamais perdidos; que mesmo sendo artista, Cazuza sempre voltava pra casa.                         

Cazuza disse: “Espero que, no futuro, não se esqueçam do poeta que sou. Que as pessoas não se esqueçam de que, mesmo num mundo eletrônico, o amor existe. Existem o amor e a poesia. Que mais crianças venham a nascer e é fundamental o amor dos pais.”  

                                                                                                                                                                        

“Nem todas as mães são felizes” 

Lucinha Araújo 

Resenha

“Eram seis horas da manhã do dia 7 de julho de 1990 quando a enfermeira Edinha que cuidava de Cazuza em casa num quarto adaptado a uma UTI, iria fazer uma nebulização em Cazuza, mas ele não se mexeu e nem abriu os olhos, sua respiração estava pesada. Atordoada chamou João que me acordou. Às seis e meia ligou para o Dr. Paulo Lopes. Quando chegou deram uma injeção, mas estavam agitados, entrei no quarto e não acreditava no que estava vendo, não me lembro da hora da morte do meu filho, estava paralisada, hipnotizada. Alguém me perguntou se eu queria me despedir do meu filho, entrei no quarto correndo o abracei e pedi perdão por tudo o que fiz de errado, por toda a incompreensão, pela impaciência, por amar demais, em voz alta como se fosse me ouvir melhor. Senti a sensação naquele abraço como se estivesse querendo leva-lo novamente ao útero, que voltasse pra dentro de mim.” 

Lucinha e João Araújo foram mais do que pais eram muito presentes na vida do único filho; Lucinha não pode mais ter filhos depois do nascimento de Cazuza,  sonhava em ter uma família grande, mas a força usada na expulsão na hora do parto lesionou  o canal cervical, impedindo que pudesse engravidar novamente.  

Cazuza foi uma criança tímida, mas levada e um adolescente rebelde. Aos quatorze a família mudou-se para o bairro do Leblon começou a sair todas as noites sem hora pra voltar, mudou seu comportamento, adotou um estilo hippie sandálias japonesas e cabelo comprido. Aos quinze descobriu seu envolvimento com as drogas. Uma personalidade controvertida e sedutora, temperamento difícil. 

Em 81 Cazuza inscreveu-se no curso de Teatro que Perfeito Fortuna trouxe o Asdrúbal e o Trombone, Cazuza não tinha fala, mas cantava o tempo todo. Nesse tempo Léo Jaime foi chamado para compor um conjunto que estava em formação. Barão Vermelho, mas ele não queria já tinha outras duas bandas, foi aí que convidou Cazuza, mas ele não se animou muito, dizia que gostava de compor, mas foi. Os ensaios eram feitos na garagem e assim começaram os primeiros acordes da banda que seria sucesso nacional. 

Cazuza havia gravado uma fita cassete e entregou a Léo Netto. Na mesma noite chamou quatro amigos para ouvir a fita, entre eles Ezequiel Neves, o Zeca, que se uniu ao grupo e tornou-se fiel escudeiro de Cazuza até sua morte. O Disco foi gravado em dois finais de semana pela Som Livre a qual seu pai era Presidente; esta foi uma situação difícil, pois João Araújo não queria estar vinculado com seu filho, não queria que achassem que gravou só por ser seu filho, encontrou uma solução, a Banda gravaria pelo selo Opus dirigido por Heleno de Oliveira.  

Logo após essa temporada Cazuza foi procurado para uma produção musical para o filme de Tizuka Yamasaki e assim surgiu “Bete balanço” em parceria com Frejat. A vendagem do disco “Maior abandonado” superou as expectativas de vendas, mais de cem mil exemplares para o Barão Vermelho. Receberam o Disco de Ouro, mas Cazuza num momento de fúria jogou o disco que se quebrou. Depois desse episódio rompeu com a banda. 

Com essa situação já havia um repertório para a gravação do quinto disco da banda, mas foi dividido, uma delas era exagerado que identificaria seu primeiro LP solo, lançado em 85. Seu primeiro show solo foi em 17 de janeiro de 1986 no Morro da Urca 

Desde os últimos shows do Barão Vermelho, Cazuza não se sentia muito bem. Tinha febres diárias que vem e passa. Uma semana depois do rompimento com a Banda foi internado no Hospital São Lucas com 42 graus de febre. Na manhã do dia 31 de julho de 85 sofreu convulsões incontroláveis, o primeiro diagnóstico foi dado como um vírus que se instala no pulmão. Cazuza pediu para o médico fazer o teste de HIV, mas deu negativo. Em 26 de abril de 1987 foi diagnosticado com Aids. Cazuza só ficou sabendo três dias depois, seus pais não quiseram dar a notícia, convenceram que ele fosse ao consultório do médico para saber o resultado do exame. Saiu de lá, junto com seu amigo Zeca e pediu para andar na praia, sentaram num banco e Cazuza começou a chorar. Seus pais lhe acolheram e seu pai prometeu mover céus e terras, mas não o deixaria morrer. 

A partir de então começou um tratamento em Boston, foram inúmeras as vezes que foram, entre internações e tratamento na esperança de salvá-lo. Testou medicamentos novos, entre outros, sempre davam certo, mas sem o AZT os sintomas da doença voltavam a aparecer, como a magreza extrema e a mudança do cabelo, de encaracolado para liso. Cazuza aos poucos foi perdendo a saúde, se esforçava o bastante, mas a doença não deu trégua. Já sem forças precisou se locomover de cadeira de rodas, mas não deixava de compor. As vezes que estava no Brasil tinha pressa mandava suas músicas aos artistas que queria que gravasse, mas queria resposta imediata, foi uma fase difícil de lidar com ele, não só a família, mas como todos que faziam parte de sua vida.  

O disco Ideologia foi gravado em 88 já na fase de sua doença, a crítica o consagrou como seu melhor trabalho. Também fez parte desse disco “Brasil” que foi música de aba.  A abertura da novela Vale Tudo de Gilberto Braga, e “Faz parte do meu show” na mesma novela. 

Acometido pela associação do AZT junto com drogas e bebidas, Cazuza começou a ter um comportamento perturbado com provocações   e situações incontroláveis. “Eu estava meio louco. Quando eu fazia os shows, vinha um sentimento estranho. Todo mundo que estava me assistindo estava lá porque me amava. Mas eu queria que algumas pessoas também me odiassem. Eu não queria que todo mundo me amasse fosse bonzinho comigo. Então comecei a fazer coisas no palco para incomodar as pessoas.” 

Em sua entrevista para a Revista Veja, Cazuza já muito doente realizou um sonho. Mas quando viu a reportagem dando uma opinião completamente distorcida a seu respeito começou a passar muito mal, sua pressão foi a quase zero, precisaram socorrer. 

Foram muitos os amigos que estiveram do seu lado durante esses anos de tratamento, Frejat permaneceu do seu lado sempre. Na sua última internação em Boston passou seu último Natal internado. No final de janeiro de 1990 o médico que o acompanhava disse que não tinha nada mais a ser feito por ele. Sua mãe relutou, mas Cazuza precisava vir pra casa, ficar próximo aos amigos e a família. Ainda comemorou seu último aniversário em casa com amigos, se arrumou, comprou roupa nova e ficou deitado no sofá, ficou pouco tempo, sentia-se cansado, já quase sem forças. 

O livro é uma entrevista com a mãe de Cazuza à jornalista Regina Echeverria  onde  conta um pouco da sua história, como conheceu João Araújo e a vida intensa que seu filho viveu, desde o nascimento até sua morte. Um livro de lembranças de uma mãe que fez de tudo pelo único filho, como ela mesma diz “Queria que ele fosse o melhor em tudo: o mais inteligente, o mais bem vestido, o mais estudioso e comportado.” “Teve carinho demasiado e controle demasiado.” Uma superproteção que teve momentos conturbados por isso. 

Cazuza era aquele moço irreverente que falava o que pensava, fazia o que queria e viveu tudo o quis viver, sem censura. Tinha um gênio difícil ao mesmo tempo em que era rebelde era sensível e carinhoso.  

Descobriu a Aids em 87, já fazia dois anos quando sentiu os primeiros sinais da doença, foi internado com mais de 42º de febre, até fez o teste do HIV, mas deu negativo. Mas desta vez era real, a aids estava instalada no seu organismo. Cazuza num primeiro momento se abateu, chorou com o amigo Ezequiel Neves, o Zeca e foi para casa conversar com os pais. Mas as recomendações do médico não foram aceitas por ele, continuou a beber e usar drogas 

O disco Ideologia foi gravado em 88 já na fase de sua doença, a crítica o consagrou como seu melhor trabalho. Também fez parte desse disco “Brasil” que foi música de aba. Estava no seu melhor momento da carreira solo. Na turnê de “Ideologia” em Belém suportou um mal-estar até o final do show, depois do último verso de “o tempo não para” caiu desmaiado no palco. Em agosto de 89 foi lançado o álbum duplo “Burguesia” que havia sido gravado no começo do ano. Em outubro do mesmo ano foi para sua última internação em Boston onde passou cinco meses, sua última Ceia de Natal foi no hospital. 

Em março de 1990 voltou ao Brasil e foi montado um quarto de UTI para cuidar da sua saúde em casa. Nesses últimos meses ainda passou 15 dias na casa de Petrópolis que Cazuza gostava muito. Em maio foram para a casa em Angra dos Reis, fez alguns passeios de barco, sempre carregado por três seguranças. 

Um mês antes de morrer fez um passeio de Veraneio com os amigos e as enfermeiras que cuidavam dele, foi a última vez. Cazuza disse que queria ir no show de Renato Russo no dia 7 de julho. Não foi possível, Renato Russo fez o show em homenagem a ele. 

“Mãe, aconteça o que acontecer, eu vou estar sempre junto de você”

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Elza Soares

 

Autor_ Zeca Camargo

 

Se o que se percebe em Elza Soares é a sua força, garra para vencer e ultrapassar obstáculos que a vida oferece, é exatamente isso o que ela é. Subestimar, julgar essa mulher sem saber o que ela passou desde a infância até hoje é uma falta grave. Teve infância muito pobre, ajudava sua mãe a levar as roupas que lavava para ajudar no orçamento da casa. Uma adolescência na qual foi forçada a se casar aos 13 anos, por uma briga com um menino que seu pai achou que tinha sido um estupro, filhos, trabalho, perda de dois filhos, do pai que tanto amava; mas não estava aqui para vê-lo pela última vez, e uma carreira nada bem vista pela família. 

Sim, até hoje ela se reinventa, surpreende seu público, por sinal muitos jovens que conheceram seu trabalho muitas décadas depois do início de sua carreira, uma carreira cheia de pedras, mas ela as tirou, uma a uma, caindo e levantando. Sofreu com racismo, perseguição por ter se apaixonado pelo jogador do Botafogo-RJ e Seleção Brasileira Garrincha; tiveram que sair do País, já não havia mais condições de continuarem aqui, tamanha era a perseguição ao casal. 

No quadro musical, muitas vezes tiraram de Elza o que ela mais ama fazer em sua vida, que é cantar. Se viu em situações que pareciam não ter volta, mas encontrou pessoas em seu caminho que a fizeram enxergar que não estava nada acabado, Uma dessa pessoas foi Caetano Veloso, que a tirou de um enorme buraco quando a chamou para gravar “Língua”, que a projetou novamente ao mundo da música. 

Uma mulher sofrida, mas consciente com seus mais de 80 anos, uma queda no palco que lhe custou muitas dores na coluna, cirurgia, mas não deixou os palcos, não deixou de cantar, produzir. Em um parágrafo do livro ela diz: “Eu quero que me vejam como uma pessoa que viu verdades, que nasceu de verdade, passou por tudo isso de verdade, e é isso que eu quero passar pros meus filhos e netos. Não quero pensar que minha vida tá acabando. Eu quero é mais um dia. E viver esse dia. Pra onde eu vou? Não sei. Deve ter alguém escolhendo isso pra mim – por que eu devo me preocupar com isso agora?” 

Uma história verdadeiramente intensa e tensa, mas ao mesmo tempo de admiração por conhecer uma mulher forte e determinada em todos os aspectos da vida. Aplausos para essa grande dama da nossa música brasileira. 

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Suzane

Poderia ser uma ficção policial, mas é realidade. Nas 279 páginas do livro o leitor irá encontrar uma história sórdida, com passagens dignas de um filme de terror. O autor faz uma reportagem narrativa, dando detalhes de três anos de pesquisa e entrevistas.  

O livro foi vetado na sua primeira tentativa pela juíza Sueli Zeraik Armani, do STF, alegando prejuízo irreparável à imagem de Suzane. Mas um mês depois o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes permitiu a publicação garantindo a liberdade de expressão.  

À época do crime Suzane Cursava Faculdade de Direito pela PUC. Nascida numa família de classe média alta paulistana, pai Engenheiro e mãe Psiquiatra, já demonstrava ter uma personalidade fria, já que a família reagia sem muita emoção. Em um dado momento o autor relata que não costumavam se abraçar, nem mesmo em ocasiões especiais, um traço forte da origem alemã de Manfred  Richthofen. 

O crime é relatado em detalhes, desde como foi feito o marrete até o último golpe. A frieza com que recebeu a notícia, já que havia ligado para a polícia avisando que sua casa tinha sido assaltada, não esboçou nenhuma emoção, preocupou-se mais em como deveria proceder com o funeral do que pensar em saber como havia acontecido e quem foi; este foi o primeiro momento suspeito da polícia. 

Já na prisão Suzane precisou se defender do PCC; segundo consta, assassinos de pai e mãe, filho, pedófilo é jurado de morte. Aliou-se a criminosas como sequestradoras e assassinas para se defender. Teve um caso homoafetivo, mas também coleciona muitos defensores e aliados a ela, como o advogado e tutor/pai Denivaldo Barni e seu filho Barni Jr. 

O autor também dá detalhes dos irmãos Cravinhos no presídio e o arrependimento de Daniel (namorado de Suzane na época) ter se deixado manipular por ela, Suzane. Em um determinado momento do planejamento do crime, Daniel já havia desistido de matar, quando Suzane mentiu, disse que era abusada pelo pai desde pequena, levando Daniel à ira e voltando ao plano. Ficou sabendo da mentira já na cadeia, não se conformando com a frieza que a namorada revelou. Daniel está em regime aberto hoje, já seu irmão Cristian, voltou para a cadeia quando tentou subornar um policial. 

Suzane tem planos para o futuro, namora um marceneiro e pensam em casar assim que for promovida ao regime aberto. Mas esse plano inclui a mudança do seu nome, para desvincular sua imagem com o crime que cometeu, e vai usar o sobrenome do futuro marido.  Em algum momento não será mais possível encontrar com Suzane Von Richthofen, a criminosa, pois será Suzane Louise Olberg das Dores, Cristã. 

Um livro intenso, sangrento e às vezes difícil de continuar devido às inúmeras informações de tamanha crueldade, frieza, sordidez deste crime e outros contados por presos nessa obra. Uma narrativa rica em detalhes, mas que deixa alguns acontecimentos sem muita explicação. Uma história de uma mente nociva que pode mudar tudo, de uma menina de alto nível social a presidiária, e sem família. 

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Elis Regina

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O livro retrata a intensidade vivida por João Marcelo nos poucos 11 anos ao lado de sua mãe, Elis Regina. A história é impactante logo no começo, como se ali houvesse uma criança relatando um sofrimento calado, uma ruptura repentina que mudaria sua vida. 

Fala sobre o envolvimento de Elis com as drogas, da perseguição que sofreu ao ponto de ficar sem telefone para não ser gravada. Desmistifica a situação na qual a imprensa colocou seu pai, Ronaldo Bôscoli, como vilão, reconhece seus erros, mas compreende e fala com carinho sobre o pai. 

Tem repúdio a certas pessoas que conviveram com sua mãe, sem dar nomes. Chama de vampiros, parasitas, puxa-sacos, bajuladores, encostos, que logo depois da sua morte sequer deram apoio a ele, uma criança de 11 anos que sofreu a angústia da perda da mãe. 

Mas também tem passagens divertidas da sua infância, uma criança levada. Elis é retratada como uma mãe doce, mas severa, que em meio à sua vida atribulada entre shows e viagens, nunca deixou de estar presente. Envolveu-se pelo mundo da música, chegou a acompanhar a mãe em Los Angeles com Tom Jobim. Aprendeu tudo sobre produção, gravação e esse foi o seu futuro. Fala com muito carinho dos irmãos, Pedro e Maria Rita, e do padrasto César Camargo Mariano, por quem tem muita admiração. 

Um livro dinâmico, com uma linguagem clara e relatos íntimos de uma artista talentosa, amada e intensa, mas que ao se envolver com as drogas e dois casamentos desfeitos, deixou de acreditar nela e no seu potencial. Perdeu-se num vazio que a levou à morte precoce. 

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Rita Lee

Ora divertido, ora sarcástico, ora irônico, um livro repleto de passagens pra lá de curiosas, uma vida muito louca de uma pessoa muito inteligente e cheia de vida, sonhos e coragem. Ultrapassou seus próprios limites; nunca seguiu regras, quebrou todas, mas com tanta irreverência tornou-se um dos maiores nomes da música brasileira. 
 

Nascida em São Paulo e filha de um americano e uma brasileira, Rita Lee passou sua vida num casarão, como ela mesma descreve, na Vila Mariana, na Capital São Paulo, onde morou até jovem entre idas e vindas. Usa uma linguagem bastante peculiar, chama os pais pelo nome e a família, por harém, já que eram seis mulheres. Dá nome a tudo, inclusive ao jeep que ganhou do pai e deu o nome do mesmo, Charles. 
 

Conta como começou desde os Mutantes, passando pelo grupo Tutti Frutti; que lhe rendeu temas de novela, e chegando ao que foi de maior sucesso com a parceria com seu marido, Roberto Carvalho. A saída dos Mutantes não foi muito digerida por Rita Lee, diga-se que existe até um certo ressentimento pelo ocorrido, mas há de se levar em consideração como isso foi feito e consequências que vieram depois, quando ela, como Rita Lee, já era sucesso. 
 

Sobreviveu a uma ditadura cruel, se envolveu com drogas, foi presa, mas nunca perdeu sua majestade. Um livro intenso, divertido e dramático em alguns momentos. Uma mulher incrível e apaixonada por seu marido. Um livro para quem ama Rita Lee, viveu o auge dos anos 70 e 80 e não se esquece das músicas apaixonantes que marcaram uma época. 

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Sidney Magal

Com linguagem simples e objetiva, a autora descreve todas as fases vividas pelo cantor, desde sua infância até os dias atuais. Conta detalhes, intimidades da vida de Sidney Magal; sua infância, origem, influência artística e familiar.   

Um visual literário inovador. Tópicos que destacam momentos da carreira, entrevistas com pessoas que passaram por sua vida, trajetória, dramas e sucesso. Conta de forma muito envolvente a história de um artista que atraiu milhares de seguidores numa época em que o País explodia na MPB. Sidney Magal chegou para marcar, com gestos e danças nada convencionais para o momento, mas caiu nas graças do povo, e ainda hoje, por onde passa, deixa seu carisma e arrasta os fãs fiéis. 

Para quem gosta e admira o cantor, neste livro vai descobrir que Sidney Magal não só é o artista que todos conhecem, mas um homem apaixonado pela sua família e, principalmente, gente como a gente. 

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