Trinta dias se passaram…

Depois de trinta dias em casa me sinto muito bem, não tenho a sensação de tédio, tristeza, raiva, medo ou qualquer sinal de que tudo está por ruir. Ao contrário de tudo isso, me sinto feliz, em plena consciência mental, em paz e acreditando que dias melhores estão por vir. Sabe por quê? Estou usando meus dias para trabalhar, criar, refletir e orar; tudo isso junto se transforma em equilíbrio, tanto emocional quanto espiritual, que é o que o momento pede.

Não perdi o foco para gastar minha energia com ódio, tampouco com sede de ter a razão, de demonstrar o fascínio de despejar minha frustração, medo e fraqueza diante de acontecimentos nos quais só vejo a vingança e a manipulação como o certo e seguro para viver. Sei que nada disso tem força e poder diante da paz de espírito dentro de cada um de nós; só não encontra essa paz quem está ocupado em espalhar o ódio, não tem tempo para entender que só o amor é que cura.


Imagino como deve ser difícil viver dentro de um turbilhão de pensamentos maldosos, sentimentos maléficos apenas para ter razão. É tão pequeno isso, a vida é tão linda, só está nos pedindo para mudar a direção do ódio para o amor; mas o quanto isso é difícil para quem treina o lado oposto para viver. Não estou e nem tenho a pretensão de me mostrar melhor do que ninguém, só quero mostrar que é possível usar esse tempo, que tanto reclamam, para olhar pro seu íntimo e reconhecer que aquela pessoa que você foi um dia se perdeu no caminho, deixou de existir para muitas pessoas, e sabe por quê? Não, você não sabe, você sequer percebeu que aquela pessoa se desprendeu de você, mas seguiu e foi por um caminho que até pode ter dado aquilo que se esperava, mas perdeu pessoas que deveriam estar aí, do seu lado sem nunca ter saído. Talvez porque naquele momento estava ocupado em olhar pro seu umbigo, seguir a sua ambição, soberba, e aqueles deixaram de fazer falta.

Eu vi o quanto me perdi ao longo dos anos que se passaram, quantas coisas deixei de fazer e não percebi o quanto eu queria ter feito. Me redescobri, resgatei aquela que sou de verdade, dei mais tempo para mim, puxei o freio em coisas que eu dizia “não dá tempo” e hoje vejo que dá sim. Quantos abraços deixei de dar, quantos “eu acho” não teve resposta.

Essas coisas fazem parte da nossa vida, demonstração de sentimento não é feio, “ganhar” cinco minutinhos não vai te fazer falta, parar para prestar atenção em quem está falando também não. Esses trinta dias me mostraram que a família é tudo na vida, pai e mãe tem que ser honrados e respeitados, filhos são sim bênçãos de Deus, o trabalho é importante, mas a família é mais.

Um almoço, um abraço, um aperto de mão fazem muita falta. Nesses próximos dezoito dias não reclame, mude seu jeito de olhar a vida, a sua família. Não olhe para o céu só quando ele está rosa, laranja ou vermelho, olhe todos os dias, veja como a natureza está se regenerando sem o homem, que tanto mal fez ao nosso Planeta com sua ganância. Que o vírus veio mais para fazer parar para pensar do que para matar, que o responsável por tudo isso é o próprio humano, que está pagando pelos seus erros. Acredite mais em Deus, mesmo que seja ateu, não

Pelo bem da humanidade

Evolução moral, evolução espiritual. O mundo necessita de evolução, mudanças, olhar para dentro de si. Quantas pessoas estão se recusando a ficar em suas próprias casas, a conviver com sua família tanto deixada para depois. Depois eu falo, depois eu vou, depois vejo, depois… A rua é o refúgio para quem não quer aceitar a sua realidade, se conhecer, enxergar os erros, avaliar-se e gostar da sua própria companhia, é duro demais. Eu já estava exercitando o meu Eu há alguns meses, e nem imaginava que passaríamos por esse recuo em nossas vidas. Estou muito bem passando esta quarentena, sempre gostei de ficar comigo, e nesses últimos meses gostei mais ainda. 

Redescobri o que havia sido apagado da minha memória, quem eu sempre fui de verdade. Aquela criança apagada está ali esperando ser curada, retomar os sentimentos, perdoar quem nos ofendeu, enxergar a vida com olhos de criança. É, linda, vivemos com pessoas que amamos, e temos muitos momentos de felicidade. 

Quero que as pessoas também se redescubram, perdoem e entendam que podemos conviver todos em harmonia, com todas as diferenças, simplesmente respeitando a individualidade de cada um. A rua é boa, mas não há nada melhor do que a casa da gente, a família, a essência de quem somos de verdade. Não interessa se é rico ou pobre, raça, etnia, religião; somos todos iguais e nesse momento precisamos entender que eu mereço, você merece e nós merecemos tudo o que nos faça feliz. Não existem privilegiados, existe humanidade, sincrocidade, solidariedade, compaixão e amor. Entendam, isso tudo é para despertar o amor, só ele pode salvar a humanidade. 

Não é momento de discussões, principalmente de política, nosso maior bem é nossa família, defender político neste momento é pura falta de solidariedade, e continuar vibrando o que tem que ser deixado. Vamos vibrar por nós e pela humanidade, para podermos ter um mundo melhor e contribuir para o bem de todos. 
Mais AMOR ,por favor ♥️ 

Momento para refletir

‘É hora de parar, refletir, mudar’. Essa frase foi de um texto que publiquei há pouco mais de um mês. Temos muito o que refletir sobre tudo o que está acontecendo. Existe uma mensagem por trás desta condição em que estamos vivendo. Pense. Para evitar a propagação desse vírus temos que ficar em casa, com nossa família; mas não podemos ter contato físico nem com nossos filhos, pais, netos, marido e esposa, uns protegendo os outros e o mundo, por quê? Antes disso, quantas vezes você beijou ou aabraçou aqueles que você ama? Você dedicou seu tempo a eles? E agora? Não podemos nos tocar. Temos a certeza de que poderemos novamente? Não existe mais lares, temos casas dormitórios. Por que estamos em quarentena justamente nos quarenta dias que antecedem a Páscoa, no mesmo momento em que Jesus se recolheu para sua ressureição? Qual a mensagem que você enxerga?  

Vamos entender com o coração o que há nessa mensagem, o que precisamos refletir, mudar. Falta amor, conscientização, humildade, compaixão, gratidão. O mundo adoeceu, não há mais nada a fazer, a não ser amar, perdoar e orar. Hoje temos como escudo o amor e a união, não só entre nossa família, mas entre todos. No fim somos todos iguais, o mais rico pode morrer da mesma praga do seu empregado. Reflita. 

Para tudo – Não dá mais

Aonde perdi o tempo? Estávamos na pandemia, todos abalados por um vírus misterioso que parou o mundo. Portas trancadas, ruas vazias, angústia e um só sentimento: “Isso vai passar”. Não passou, pelo menos aqui ele continua mais do que nunca, não para, está incessante e muito forte. Continua a enfraquecer a saúde de muitos, ou será que a vibração é que está baixa, dando espaço para ele (o vírus) continuar a se espalhar? É, tem quem não acredite nessas coisas, acha que é coisa de louco. Mas eu digo que louco é quem não acredita, quem vive como se fosse imutável, imune, invencível; mas é infeliz. Os ‘is’ aqui representam a negação, mas a negação não é coisa dos fracos? Então pergunto: cadê os fortes depois da queda? Cadê os invencíveis depois da perda? Cadê os donos do mundo depois da ação que mobiliza o mundo?

Pois é, enquanto estávamos envolvidos com o vírus e entendendo o que vinha acontecendo, vieram os ‘is’ e começaram a viver como se fossem únicos, invisíveis. Mas temos uma razão muito maior hoje – ninguém aguenta mais –, esse mundo de ódio, violência, insensatez, do poder, da soberba. Chega! O mundo não foi criado para isso, o Ser humano não era pra ser isso. Estamos à deriva no oceano, sem leme, sem rumo; largados.

Se essa for a vida que estamos deixando para nossos filhos e netos, quanto tempo ainda terão? No século XXI esperávamos um mundo mais civilizado, com pessoas mais inteligentes e humanas de verdade. Mas o que temos são abutres, que matam sem motivo – talvez pela cor da pele. Que atraso! Ou ainda humilham, debocham, ridicularizam pessoas seja lá pelo o que for, como se houvesse algum soberano entre nós.

Quem é você? Quem sou eu para julgar uma vida pelas escolhas, natureza ou simplesmente por opção de vida? Por que ignorar uma recomendação mundial por um achismo soberbo? Por que empinar o nariz por um posto passageiro? Quando que disseram que existiam pessoas melhores do que você? Por que são melhores se no fim não existe privilégios para ninguém?

Chega de maldade, chega de prepotência, chega de discriminação, chega de racismo, chega de lado, chega de lixo! Somos todos iguais. Significamos tanto nesse mundo que na morte um pode ser enterrado com caixão de ouro e outro de lata, mas, na mesma circunstância, os corpos apodrecem. Nem a lata nem o ouro estragam. É a natureza nos mostrando quem vale mais. Chega!

Os dois lados da vida

Não tem jeito, para tudo é necessário conhecer os dois lados, na vida também é assim. Para se conhecer o bem, antes tem que conhecer o mal, para a felicidade, a tristeza, para o amor, o ódio, para o sucesso, a derrota, para a glória, a dificuldade; e assim sucessivamente. Por quê? 

Não temos parâmetro só para ser feliz ou só derrotado, vivemos com os dois lados juntos, ora estamos de um lado ora de outro. De repente estamos naquele momento de felicidade plena, tudo dando certo, não queremos outra vida, mas tudo muda muito fácil, acontece alguma coisa que te desestabiliza, tira aquela alegria suprema e a realidade volta a fazer parte da vida. São os altos e baixos que todos sabem muito bem o que significa. 

Nada passa despercebido, tudo tem uma razão, uma lição, precisamos aprender a entender, e como se diz, tudo passa, tanto a felicidade quanto a tristeza. Se não fosse assim não suportaríamos viver nem um dia. Temos tantas coisas permanentes que nos fazem felizes, a vida, a saúde, a família, filhos. Então, por quê reclamar? Nisso ninguém pensa, ninguém coloca na lista de felicidade permanente. Somos capazes de reclamar todo dia, mas não de agradecer, quando deveria ser totalmente o contrário. 

Ter gratidão te abre muito mais para a vida do que reclamar, olhar ao redor e conseguir enxergar o quão boa é sua vida, o que te falta é nada perto do que tem. Em contrapartida vemos pessoas que dormem nas ruas e estão sorrindo. Será que essas pessoas não são aquelas que já se desprenderam do material, já viram que nada disso faz diferença? Já vi muitos formados que tinham família e foram para as ruas, seja por um malfeito ou até por decepção, mas não perderam o sorriso, a vontade, a lucidez. Enquanto muitos andam pelas ruas olhando para o próprio umbigo sem enxergar os lados. 

Quem somos nessa imensidão de mundo que a qualquer momento nos leva, e deixaremos de fazer falta, deixaremos o bem ou mal que fizemos, só. Sejamos melhores, lúcidos e capazes de agradecer e reconhecer o que somos verdadeiramente. Até que ponto vale a pena brigar para ganhar? Querer tudo para si sem pensar que o mundo é de todos, encher o peito pelo o que não te pertence, não olhar para os lados sem derramar uma lágrima, sem sentir compaixão por aquele que sorri e não tem nada. 

Todos passamos os mesmos sentimentos, nunca ninguém será totalmente um dos extremos, nunca poderá afirmar que não conhece o oposto, na vida ninguém tem o botão parar ou continuar, se desenvolve de acordo com seu momento, com sua vibração, com seu sentimento, e desse momento não escapa, porque somos o que pensamos, o que sentimos e o que fazemos. Esse controle remoto não existe, se tiver que parar vai parar, se tiver que continuar, vai, se não tiver que ser, não vai, e se tiver que ser, seu será! 

70% do meu corpo é água, 30% é música

Friedrich Nietzsche disse: “Sem a música, a vida seria um erro.” A música embala momentos românticos, tristes, alegres, de intensidade e loucura, todos os sentimentos juntos. Todos temos uma música para cada lembrança, a música te desliga dos problemas, pois enquanto ouvimos e cantamos não percebemos o tempo passar, não sentimos o peso daquilo que estamos fazendo, torna-se leve, porque nos envolvemos mais com o sentimento do que com o que se está fazendo. O compositor tem uma importância enorme para que aquilo escrito torne-se música; imagina uma poesia? O cantor, por sua vez, faz com sua voz dar brilho, vida e sentimento. Por fim, o arranjador que define com muita sensibilidade a melodia que dará vida a tudo isso.

Quando a música toca de verdade no coração não tem pra ninguém, é como se estivesse sentindo exatamente aquilo, exatamente os dizeres a que nos entregamos de corpo e alma. Minha vida se resume em corpo, poesia e música, quer coisa melhor do que isso? Passo meus dias escrevendo, lendo, ouvindo música e me entregando nesse mundo de sentimentos diversos, aprendendo a cada dia o sentido da vida. Tenho uma raiz musical e filosófica que me inspira a cada dia, a cada acontecimento, a cada passo.

Acredito que tudo na vida tem um propósito, não passamos por nada que não deveria, pode não ter acontecido porque não era pra acontecer, pode ter acontecido para aprender, pode ter demorado porque o momento era agora, assim como estou aqui agora para falar exatamente isso, porque o momento é agora.

A energia da mãe natureza

O contato com a natureza nos traz o equilíbrio do emocional e espiritual, alinha os meridianos da alma sem nenhum contato físico, apenas energia. 

Quando se diz que água com sal é que acalma não tenho dúvidas, limpa a alma como se fosse uma faxina interna, traz de volta a calma e encontro natural de você com você mesmo, em outras palavras, o Eu superior. 

Se não tiver como ter esse contato, vá a um parque, fique descalço, abrace uma árvore, tome sol, sinta o aroma do mato e das flores. Contemple a lua, o sol; medite nem que seja por cinco minutos, esse tempo com certeza você tem, e não fará diferença no que está fazendo. Apenas pare e deixe esses cinco minutos para você. Ninguém te dará esse tempo, só mesmo você é quem pode dar. 

A partir de hoje olhe mais por você e sinta o quanto é importante. Tem alguém que precisa de você, te ama e quer seu bem. Nem tudo está perdido, aliás, tudo pode ser reconstruído, até mesmo a sua história. Basta seguir o seu propósito de vida, que nada mais é do que sua própria vida. Tudo flui fácil e fica leve quando se olha mais para dentro do que para fora. 

O que mudou?

Entramos na reta final de 2020, um ano carregado de acontecimentos pesados, começando por um vírus que ninguém imaginava que no prazo de poucos dias após ser anunciado levaria milhares de humanos da face da Terra. Que ficaríamos trancados em casa, teríamos que trabalhar de forma remota, não haveria lojas, shoppings, restaurantes, bares, baladas, praia. De repente tudo parou. 

O mundo estava diferente e triste, mas naqueles dias pararam as guerras, caíram os assaltos, o trânsito caótico das grandes cidades deixou de ser caótico. A natureza começou a brilhar como nunca, tudo começou a fazer sentido. As famílias tiveram que se unir. Querendo ou não, cada um teve que se encontrar, parar para pensar; muito se falava em mudanças, em olhar para o seu Eu interior, e de fato isso aconteceu, mas algo saiu do controle. 

Passados seis meses, será que o mundo esqueceu de tudo o que aconteceu e ainda acontece? Ou será que o humano, mais uma vez, não aprendeu nada? Eu prefiro acreditar que uma grande massa da população aprendeu, sim, muita coisa mudou, mesmo que não encontremos as diferenças, mas existe algo diferente. É muito raro encontrar alguém sem máscara – estou falando da grande massa, mas claro que existe os resistentes, que não acreditam em nada. A higiene, que deveria ter sido uma premissa na vida de todos, agora acontece em todos os lugares. Nas lojas e shoppings não tem mais aglomeração, as pessoas aprenderam que muito do que se fazia não é prioridade. 

Por outro lado, vemos uma vida praticamente “normal” em alguns lugares, com bares lotados, festas, churrascos, praias lotadas, como se tudo já tivesse acabado. Mas não acabou, então por que isso acontece? Quando lidamos com o invisível sem restrição achamos que será impossível que ir à praia, justo um lugar aberto, de pura natureza, não haverá perigo algum. Acontece que temos contato com vários tipos de vírus ao longo da vida, que pegamos sabe Deus como. Não estamos protegidos em lugar nenhum, e agora vamos facilitar, depois de meses de reclusão? E os bares e outros lugares que estão aglomerando? Bom, aí é decisão de cada um. Se você é jovem e acha que nada acontece com você, pense pelo menos em quem você ama e pode adoecer, a não ser que a quarentena te fez pegar aversão de quem teve que conviver forçosamente. 

Minha reflexão serve para pensarmos no que tudo isso quis mostrar, mudanças necessárias que os humanos não enxergavam mais. Dar valor à vida, família, saúde, respeito, não gastar desnecessariamente, valorizar as pessoas e não as coisas, valorizar seu trabalho e, principalmente, respeitar o próximo. Ficar em casa com a família não foi um sacrifício, foi aprender a ter um olhar do que realmente vale a pena nessa vida, que são as pessoas que você precisa, que te amam. 

O medo não precisa fazer parte da vida, precisamos de consciência e amor daqui em diante para continuar nossa vida. Tem ainda quem não acordou, mas é tempo ainda de perceber que somos um todo, e se eu não cuidar dos outros ninguém vai cuidar de mim. Coloque o amor na sua vida, faça para as pessoas o que quer que façam por você. A troca de respeito só faz de você um ser que vale a pena. 

Mulher, não chegue no precipício da felicidade

Quando se fala em felicidade logo vem à cabeça o mais alto nível de vida, como, por exemplo, ter dinheiro, casa maravilhosa, carros luxuosos, ser linda, ter tudo o que almeja, ser rodeada e paparicada. Pronto, a felicidade completa. Será? Engana-se quem pensa assim, pois ser feliz não é ter bens materiais e muito menos ser a mulher perfeita, esses são estigmas que a sociedade atual impôs, fazendo com que nós, mulheres, saíssemos em busca da perfeição imaginária, da aparência de causar inveja, da vida de mentirinha, dos pertences suados para conquistar e montar o personagem do dia a dia. Mas quando chega em casa, sozinha, desfaz o personagem, olha-se no espelho e ali sim está a verdadeira mulher que você é, sem filtro. 
 

A perfeição por baixo da maquiagem vai embora, as roupas caras compradas a duras prestações ficam no cabide até a próxima saída, ou não, pois tem quem não repita roupa. A verdadeira face está ali, cara a cara com você mesma, com seus problemas, frustrações, tristezas e incertezas do amanhã. 

Mas quando cai na realidade e olha pra dentro de você, reconhece que a sua criança interior tem que ser curada, descobre o abismo que habita ali. Te fizeram achar que só seria feliz se não fosse você mesma, acreditou que a pessoa real jamais seria feliz. Era necessário que representasse um papel o qual te faria acreditar que aquela era você. 

Dispa esse personagem e encare a sua realidade, aceite sua vida, seja você mesma, tenha o corpo que te identifica como mulher, vista o que te faz bem; isso não significa que não tenha que ir em busca dos seus ideais, mas você não precisa se transformar no que as pessoas querem. 

 
O precipício é exatamente andar contra quem você é. Encontre-se de uma vez por todas, fracassar todo mundo fracassa, mas isso não significa que é incapaz, isso significa que é humana. Tente outra vez, tente diferente, tenha certeza que não vai precisar se vestir de novo daquilo que não é, a sua verdadeira essência está em você, não na sua aparência e no que impressiona, isso é prisão e traz a infelicidade. Seja mais autêntica, encare e vá, é assim que as melhores coisas acontecem 


 

Cada um é responsável por sua vida

Por mais que se tente ninguém muda ninguém, mas há quem seja influenciado por ideias externas. Quem não tem opinião procura no que a maioria fala, mas nem sempre a opinião do povo é a opinião de Deus! É muito comum ver grupos inteiros com a mesma visão de um assunto, um leva o outro apenas para se inserir aonde todo mundo vai. Será que realmente são adultos ou apenas cresceram e esqueceram o que queriam ser quando fossem gente grande? Mas gente grande não é só tamanho, é também amadurecer, estudar, compreender, tornar-se um adulto com cultura; que não significa banco escolar, mas tem a ver com vida, experiência, e um pouco ou muito de respeito e compreensão. Ninguém é obrigado a aceitar as divergências, mas é prudente respeitar. 

Não adianta reclamar, chorar e brigar depois de ter aceitado ser influenciado por terceiros, não adianta apontar culpados se a culpa é sua, não adianta se aliviar olhando para os lados e ver que outros também estão passando pelo mesmo. É difícil encarar a própria culpa, mas sempre que se toma uma atitude ela é tomada por você. Então entenda, cada um é responsável pela sua vida, se você ouviu opiniões alheias e fez o que a maioria fez, esse problema é seu, teve a oportunidade de refletir e tomar a sua decisão, essa responsabilidade é sua! 

Não grite aos quatro cantos sem saber se a verdade dos outros é mais verdadeira do que a sua, não defenda quem não conhece de fato, não respire o ar que não conhece, só tenha como verdade aquilo que se sabe comprovadamente, seja o que for. O bem ainda existe, pessoas boas também, mas o mundo está cheio de abutres queimando o cérebro de quem é fraco pra levar pela mão. Não deixe que comam você, ouça a sua intuição, o seu coração, acredite naquilo que fará bem à sua vida, quando perceber que aquilo que te fazem acreditar é para bem próprio e não para o seu vai deixar de ouvir aquilo que não te interessa, não te acrescenta e não muda em nada a tua vida, apenas acalenta o coração de tiranos que só querem afagar o próprio ego. Não sirva de rastejo, sirva em pé