Há muito tempo se sabe que a leitura é fundamental para o vocabulário, o senso crítico, a imaginação e, também, pela cultura. Sim, quando lemos armazenamos informações que nos trazem o senso crítico para debater e compreender assuntos. Além disso, enriquecemos nosso vocabulário tanto na escrita quanto na fala; quem não lê não adquire conhecimento, não exercita o cérebro para a imaginação, não adquire conhecimento das palavras; das várias formas de palavras, de dizer e expressar.
Escrever é dar vida às letras, é criar, observar o mundo a sua volta. Escrever é colocar seu cérebro para criar, seus sentimentos e percepções, dar vida a personagens que contam sua história. Colocar suas ideias em forma de gente, dar vida às palavras.
Desde pequena lia muito, toda semana emprestava um livro da biblioteca da escola; a ficha estava sempre cheia. Em casa nunca faltaram revistas e jornais, que meus pais liam todos os dias. Cresci tendo o exemplo, e também pelo gosto de viajar nas histórias. Nunca esqueci do livro que mais me marcou, “Alice no país das maravilhas”. Como viajei naquela história, queria ser ela.
Escrevi um conto quando tinha dez anos, nunca publiquei, mas guardei. Me formei em Letras, fiz muitos cursos ao longo da minha vida para me especializar e aprender mais. Hoje sou escritora, revisora, biógrafa, três antologias publicadas, uma coletânea das minhas crônicas em e-book (totalmente independente) pela Amazon, e outro livro pronto – em breve saberão dos detalhes. Sabe aquele conto que eu disse que escrevi quando tinha dez anos? Coincidentemente, os personagens principais têm o mesmo nome dos personagens do meu novo livro. Dizem que não existe coincidência. Então, acho que esta história ficou guardada dentro de mim para publicar agora que sou madura, e vocês terão o prazer de ler.
Nas minhas andanças até chegar aqui, fiz muitas coisas relacionadas à escrita e leitura. Uma delas, que carrego com muito carinho, foi ter dado aula de gramática e redação para crianças carentes de um abrigo da minha cidade. Fazíamos a roda de leitura e eles gostavam muito, foi enriquecedor.
Se todas as crianças tivessem acesso à leitura tudo seria diferente, os horizontes que se abrem na vida, o conhecimento, a abertura para ser uma pessoa melhor, não tem preço. Por isso levanto a bandeira para a hashtag #doeumlivro. Vamos ajudar a mais pessoas terem acesso à leitura. Juntos somos mais.